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Sites de redes sociais têm até 24 horas para retirar do ar conteúdos ofensivos

Aos poucos, o judiciário brasileiro vai reunindo um conjunto de leis, decisões, jurisprudência, e outros, que demonstra um melhor entendimento da internet. Recentemente, foi noticiado que a comissão que discute mudanças no Código Penal aprovou a criação dos crimes de “bullying” e “stalking”, práticas que costumam ocorrer também pela internet. E agora o STJ anuncia uma decisão pela qual empresas responsáveis por sites de redes sociais (Google, Facebook, Twitter) devem retirar em até 24 horas mensagens publicadas em redes sociais após denúncia de alguma parte interessada.

Assim, se você se sentir ofendido por alguma postagem feita por outra pessoa no Twitter, por exemplo, e fizer uma denúncia pelo site, o Twitter terá até 24 horas para tirar essa mensagem do ar. Caso não o faça, conforme a decisão do STJ, o provedor deve “responder solidariamente com o autor direto do dano, em virtude da omissão praticada”. A ideia é que o provedor retire do ar tão logo seja possível, e só depois faça uma análise quanto a se houve ou não o dano.

A decisão foi tomada no âmbito de um processo de uma internauta contra o Orkut, que levou 2 meses para retirar do ar um perfil ofensivo à autora da ação. Além da determinação de que os conteúdos sejam removidos em 24h, a Google Brasil também foi condenada a pagar uma indenização de 10 mil reais. (Não encontrei a decisão em si no site do STJ, estou me baseando na matéria da Folha – que agora limita a 20 acessos a notícias por mês, então tenha parcimônia ao clicar).

Outra decisão, de maio deste ano, já havia equiparado a relação do usuário com o site de redes sociais com uma relação de consumo, ainda que o serviço seja prestado de forma gratuita. Em termos práticos, isso implica na possibilidade de aplicação do Código de Defesa do Consumidor, geralmente mais benéfico para o elo mais fraco da relação, o consumidor.

Há dois anos, quando concluía o curso de Direito, tentei discutir um pouco a responsabilização de terceiros por comentários em blogs e no Orkut. Ainda tem muito por avançar, mas é interessante ver decisões que parecem entender a internet (se bem que 24h parece muito pouco tempo para tirar a ofensa do ar… 2 ou 3 dias pareceria mais razoável, embora eu não tenha nem ideia da quantidade de denúncias que os sites recebem por dia).

Google Circles: mais uma rede social para o Google afundar?

Estava esperando o post entrar na WAVE Magazine antes de comentar por aqui, mas no fim se passaram tantos dias que vai parecer que estou falando de algo soooooo last year (quando, de fato, o rumor aconteceu tipo duas semanas atrás), mas, vamos em frente… algum tempo atrás (foi no começo de março, acredite) surgiu na internet o rumor de que o Google estaria por lançar uma nova rede social no SXSW. O rumor era tão bem elaborado que já tinha até nome: Google Circles.

Não entrando no mérito de se o Google é capaz de criar e manter uma nova rede social (oi, Buzz? oi, Jaiku? oi, Wave?) ou na questão de se realmente precisamos de uma rede social nova (será que a solução não seria investir nas que já temos?), o que me parece interessante na proposta do Google Circles (ao menos no contexto do rumor) é o fato de apostar em publicar determinados conteúdos para determinados círculos de amigos. Seria uma rede que não despreza o fato de que num site de rede social muitas vezes coexistem muitos contextos diferentes (amigos do trabalho, da escola, familiares, tudo no mesmo espaço; sua mãe e sua escola te seguem no Twitter), e que talvez a solução mais simples (tratar todos como iguais, desprezando as diferenças de contexto) não seja a mais adequada. E se a gente pudesse escolher para quem enviar cada atualização no Twitter? E, indo além, se o próprio sistema pudesse aprender para quem costumamos enviar certos tipos de mensagem e, a partir daí, pudesse enviar para as pessoas certas cada tipo de conteúdo? — se o Google Circles for mais ou menos nesse sentido, então aí sim teremos algo relativamente novo. Porque talvez o grande fracasso dos sistemas similares que já existem esteja no fato de ter que categorizar cada novo amigo na rede, ou selecionar os amigos que irão receber a mensagem a cada envio. Eu particularmente nunca tive paciência de criar grupos para todos os meus amigos no Orkut. Listas no Twitter? Sim, dá para escolher o que receber. Mas e para quem enviar? Vai tudo para todos sempre? Devemos criar várias listinhas em separado para poder compartilhar tudo o que queremos?

Talvez esse tal de Google Circles aí (que poderá ter outro nome, ou até mesmo que poderá nem existir) tenha um diferencial. Se as pessoas vão efetivamente usá-lo, bom, aí já são outros quinhentos. O Wave era uma ideia ótima, e tinha excelentes aplicações práticas (produção e edição colaborativa, por exemplo). Mas isso não foi suficiente para que ele não fosse descontinuado…

Assunto paralelo: fiquei brincando de trocar templates e parei nesse. Se alguém quiser sugerir algum template melhor, a caixa de comentários fica… putz, agora não sei se fica acima, abaixo ou ao lado do post. Bom, está aqui ao redor do post.

Google Knol

knolO Google finalmente abriu o Knol para o público – ele estava em beta fechado desde dezembro do ano passado. Em linhas gerais, o Knol seria uma espécie de enciclopédia colaborativa online, mas com autoria identificada, concorrência entre autores, possibilidade de lucro, e busca por reputação – praticamente uma Wikipedia sem a horizontalidade inerente ao formato wiki.
O blog ReadWriteWeb comparou o sistema do Knol com o Mahalo. A diferença é que no Mahalo a disputa é por fornecer o maior número de links sobre um determinado tópico apontando para fontes diferentes. No Knol, distorções podem acontecer (tipo uma página em que todos os links – surpresa! – apontam para o site do criador da entrada). Além disso, pelo fato de que o usuário pode lucrar, com sua própria conta no AdSense, a partir das páginas que disponibiliza no Knol, pode-se esperar uma disputa acirrada pelos artigos mais populares. E o Google vai ter que encontrar uma maneira de lidar com o spam. Mais um pouquinho e já aparecerão “especialistas” em SEO bolando estratégias para lucrar com definições estratégicas.
Da Ajuda do site: o Knol é um site que hospeda vários “knols”, ou, unidades de conhecimento (“knowledge”, em inglês). A participação do usuário não se limita a escrever textos: pode-se comentar, avaliar e sugerir informações relacionadas. Ou então escrever outros textos sobre o mesmo tópico e deixar a comunidade decidir qual é o melhor. A idéia é que os demais usuários possam ajudar a avaliar a qualidade e a veracidade das informações prestadas. O autor da entrada escolhe a licença que dará ao conteúdo (CC com atribuição, CC com atribuição e para fins não comerciais, ou copyright) e se irá convidar outros autores, ou manter seu conteúdo fechado.
Os textos são submetidos aos Termos de Serviço e à Política de Conteúdo do site. Afora isso, não há nenhuma espécie de edição por parte do Google – a proposta é que os próprios usuários, aos poucos, com sua participação, ajudem a separar o joio do trigo, o conteúdo bom do meia boca.
Por enquanto, o único conteúdo externo que pode ser acrescentado aos knols são cartoons da revista New Yorker (?). Aos poucos, o serviço irá firmar parcerias com outros sites. É de estranhar o fato de que ainda não é possível acrescentar vídeos do YouTube…
O Know não é tão colaborativo quanto um wiki (mesmo assim, algumas iniciativas de colaboração já começam a aparecer). Mas com um sistema de votos a la Digg (Google está por comprar o Digg) poderia ficar bem bacana 🙂
Resta saber como se dará a apropriação social da ferramenta. Muito provavelmente usos inventivos surgirão à medida que a base de usuários aumente.

Assunto paralelo: falando em projetos abertos ao público, o socialmedian anuncia que irá migrar de alfa privado para beta público em pouco tempo. Trata-se de um projeto interessante, para compartilhamento de notícias e informações, mas que só terá graça mesmo quando mais pessoas conhecidas passarem a usá-lo.

Obs.: os links para o Knol foram devidamente ‘relnofollowados’ 🙂

Novidades no Google Reader

Desde ontem, o Google Reader oferece alguns novos recursos, como a possibilidade de escolha do template da página de Shared Items, ou a exibição das fotinhos das pessoas ao lado dos itens compartilhados pelos contatos. Mas a novidade mais legal é a possibilidade de acrescentar pequenas notas aos itens compartilhados.
Picture 3
Post do Forense Contemporâneo usado como “cobaia” para testar o sistema 😛
A própria idéia de se compartilhar as leituras pelo Google Reader já é algo por si só muito interessante, pois permite que a leitura de feeds se torne uma atividade social. Por meio das recomendações dos amigos, é possível conhecer os padrões de leituras dos outros, e também tem-se a chance de conhecer blogs novos, que ainda não se assina. Mas poder acrescentar comentários aos feeds compartilhados torna a experiência ainda mais interessante.
Voltemos aos tempos de outrora (aqueles, que já passaram, e ninguém lembra mais). Imagine que você está lendo um jornal impresso que costuma assinar, e lá pela página 37 encontra uma materia realmente interessante, que seus amigos iriam adorar poder ler também. Você recorta aquele pedaço da página e depois leva para os amigos lerem. Como tem algo ali, uma frasesinha só, que você não concorda, você anota, na margem, essa ressalva. Depois o papel recortado vai passando de mão em mão entre seu círculo de amigos, e alguns gostam tanto do texto que até decidem fotocopiá-lo e também fazer comentários às margens – isso sem falar nos que ficam tão fascinados com o texto que optam por assinar o jornal como um todo. Forçando um pouco a comparação, é mais ou menos isso o que permitem as notes no Google Reader.
Também dá para acrescentar notas puras, não vinculadas a itens compartilhados, ou então usar essa via para compartilhar conteúdos de páginas que não usam RSS. As notas puras parecem, a princípio, um tanto sem sentido, mas com o tempo poderão surgir novos usos, a partir da apropriação social da nova ferramenta. Ou, como o Google Discovery aponta, é como se fosse um “Twitter interno” dentro do Google Reader.
Via tweet da Olivia.

Em tempo: o fav.or.it traz a possibilidade de converter comentários feitos no feed em comentários no post (por enquanto, só funciona em Blogger e WordPress). Também é algo interessante.
E não, não vale argumentar que já existe o espaço de comentários nos próprios posts… Comentar os feeds é uma experiência completamente diferente.

Fav.or.it Update — em resposta ao comentário do Gilberto: na verdade, o fav.or.it está em beta testável — dá para usar, mediante convite, mas só e possível adicionar os feeds previamente selecionados pela própria ferramenta para o teste. No geral, o visual é bem parecido com os outros leitores de feeds – Bloglines e Google Readers da vida – e a diferença é a presençazinha sutil de um botão “Reply” ao final de posts de blogs do WordPress ou do Blogger. Para quem tiver curiosidade, a imagem aí do lado é um printscreen do sistema de comentários via feed do fav.or.it. E para quem for meeega curioso, é só reivindicar via comentário que envio convite para testar o sistema 🙂

O Google leva a sério o primeiro de abril

Primeiro de abril é uma data clássica para se fazer piadinhas de todos os gêneros. Em geral, é praticamente impossível de se levar totalmente a sério qualquer coisa que se leia na Internet durante esse dia. Mas, para que a gente possa se divertir, alguém tem que levar a sério a tarefa de criar essas piadinhas.
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Já virou meio que tradição o Google pregar inúmeras peças de primeiro de abril, muitas delas escondidas sutilmente em meio aos seus produtos. Este ano não foi diferente. Alguns dos serviços anunciados incluíam: busca no futuro (talvez a proposta mais divertida do dia), o fraquíssimo envio de e-mails para o passado (mas que gerou uma interessante Wiki-war na página sobre o paradoxo do avô na Wikipedia), a possibilidade de se sentir o cheiro de livros, um divertido tradutor de inglês para linguagem de chat (e ainda com a desculpa de que, com as abreviações, pode-se poupar energia!), um sistema automatizado para a criação de blogs (que faz tudo, inclusive escolher partes do texto para destacar com negrito, além de subverter a ordem cronológica inversa), uma piadinha, direcionada para os brasileiros, de substituir Orkut por Yogurt, dentre muitas outras coisas. Em anos anteriores também foram feitas outras piadinhas interessantes (veja exemplos de 2004, 2005 e 2002), como o Gmail Paper, do ano passado, bem melhor que a piada do Gmail deste ano.

Fora do universo Google, a estratégia do @pinoquio, no Twitter, criada pela agência 5clicks de Belo Horizonte, também foi bastante interessante (e, claro, a campanha #dedureumblogueiro, capitaneada pelo Jorge Rocha, e que teve nova edição no dia de ontem, também foi divertida)

Os dez processos judiciais mais procurados no Google em 2007

Processos judiciais (lawsuits) mais pesquisados no Google neste ano, segundo o Google Zeitgeist 2007:
1. Caso Borat – diz respeito a dois estudantes norte-americanos que resolveram processar a produtora do filme Borat por fraude. Eles aparecem bêbados no filme, e alegaram que só autorizaram a filmagem porque achavam que o filme seria exibido apenas na Europa.
2. Caso Vonage – Maior empresa de telefonia VoIP dos EUA, a Vonage perdeu ações judiciais de ‘quebra de patente’ contra as empresas Verizon e Sprint.
3. Caso iPhone – pelo menos dois compradores do iPhone processaram a Apple por questões ligadas à bateria do produto: pelo fato de a bateria do telefone ter curta duração, e isso não ter ficado claro na divulgação do produto, e também em busca de esclarecimentos sobre o procedimento de substituição de bateria. Mais recentemente, na Europa, foi iniciado um processo para tentar impedir o monopólio das vendas de iPhone na Alemanha.
4. Caso Facebook(por enquanto) as disputas judiciais envolvendo o Facebook dizem respeito a quem teria sido o verdadeiro ‘pai’ da rede social. Três jovens que fundaram a rede ConnectU alegam que o Facebook seria uma cópia do portal lançado por eles dois meses depois do Facebook. Já o jovem Aaron J. Greenspan alega que, antes mesmo da criação do Facebook, ele teria lançado o projeto FaceNet. Informações sobre os desdobramentos dos dois processos podem ser encontradas na Wikipedia.
5. Caso Jamie Gold – Em 2006, Jamie Gold ganhou 12 milhões de dólares em um torneio de Poker. Um executivo de televisão alega que Gold teria prometido a ele metade do valor caso ganhasse. A ação judicial discute a existência ou não de tal acordo.
6. Caso Pants – o americano Roy Pearson processou a lavanderia da sua vizinhança pedindo 54 milhões de dólares de indenização por conta de uma calça jeans perdida. Não levou nada, óbvio. Mas isso não impediu que o fato fosse ridicularizado pela mídia.
7. Caso McDonalds – a rede de lanches fast food se envolve em tantos processos, que fica difícil de saber qual o que foi procurado por tanta gente em 2007. O caso mais clássico data de 1994, em que uma consumidora recebeu 2,9 milhões de dólares após ter se queimado com café quente demais (sim, bizarro ao extremo). A Wikipedia traz uma síntese de todos os casos.
No Brasil, no ano passado, foi decidida a possibilidade de venda do brinquedo separado do McLanche Feliz.
8. Caso Paxil – uma ação judicial obrigou a empresa fabricante do remédio Paxil (SmithKline Beecham) a devolver o valor gasto com a compra de Paxil para crianças. A alegação era de que a empresa sabia que o remédio era perigoso e ineficaz quando ministrado a menores de 18 anos.
9. Caso RIAA – referente a processos iniciados pela RIAA (Recording Industry Association of America) contra o compartilhamento ilegal de músicas pela Internet. Em 2007, a americana Jammie Thomas foi condenada a pagar 220 mil dólares por compartilhar 24 músicas através do KaZaA.
10. Caso Dell – em 2007, a Dell enfrentou vários processos judiciais. Em janeiro, acionistas da empresa acusaram Dell e Intel de conspiração. Em fevereiro, funcionários norte-americanos da empresa processaram a Dell por questões trabalhistas. Em maio, Andrew Cuomo, advogado de New York, iniciou um processo contra a Dell, acusando-a de fazer falsas promessas a seus consumidores.

Hábitos de consumo mundial
Se a gente fosse se basear apenas nos termos mais procurados do Google em 2007, no mundo todo, a série mais popular é Heroes, o filme mais assistido do ano foi Transformers, a música do ano é Umbrella (Rihanna), o fato que mais virou notícia foi American Idol, o candidato mais procurado foi Ron Paul, a morte mais comentada foi a de Anna Nicole Smith, o ringtone mais baixado foi mosquito, a receita mais pesquisada foi master cleanse, a dieta weight watchers foi a mais popular, e para entrar em forma, o pessoal optou por pilates. As pessoas querem saber quem é deus, o que é o amor, e como se beija. Mais sobre as buscas de 2007 no Google Zeitgeist.

Assunto paralelo: blogs também serão afetados? Estamos virando uma França?

Todos contra um

Orkut, MySpace, LinkedIn, hi5, Flixster, slide, iLike e Ning se uniram para quebrar a hegemonia do Facebook. Como? Todos planejam adotar a “nova” tecnologia OpenSocial, anunciada oficialmente ontem pelo Google. A plataforma permite que programadores externos criem “widgets” a serem usados nas páginas do Orkut e de outras redes sociais que aderirem ao programa. (Sim, trata-se de mais uma forma de trabalhar de graça para o Google.)

A novidade só não é maior porque o Facebook já faz isso desde maio deste ano. A diferença é que o Google permitirá que outras redes sociais se utilizem da mesma plataforma para criação de widgets.

Já tem até um Google Blog para falar do desenvolvimento da API do OpenSocial. E a documentação já está disponível no Google Code. Programadores interessados em criar aplicativos para o Orkut podem se inscrever aqui. Curiosos também podem acompanhar alguns exemplos.

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Trabalhar de graça para o Google

Com a nova versão do Google Tradutor, passamos a contar com mais uma opção para trabalhar de graça para o Google.

Essa versão foi totalmente desenvolvida pelo próprio Google. Mas o destaque fica por conta da opção “Sugira uma tradução melhor”, que aparece logo abaixo de uma tradução efetuada pelo site. Dessa forma, o Google passa a se aproveitar da colaboração de anônimos para tentar aprimorar sua ferramenta de tradução. É nessa parte que passamos a “trabalhar” de graça para o Google.

Esse é também o mesmo princípio que rege o Google Image Labeler, um joguinho (?) no qual as pessoas ajudam o Google a “etiquetar” (“taguear”?) as imagens do Google Imagens.

Dentre as novidades do Google Tradutor, tem até o bizarro complexo sistema de Pesquisa Traduzida:

“Como funciona a pesquisa?
1. Procure por energia solar, de português para inglês.
2. Nós traduzimos sua pesquisa para “solar power” e exibimos as páginas resultantes em inglês.
3. Por fim, traduzimos as páginas resultantes em inglês de volta para o português.”

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Perguntas e respostas

Uma homenagem aos pára-quedistas do Google de hoje

é melhor aprender francês ou alemão?
aprenda francês youtube

onde achar livros em audio
dowload “100 anos de solidão”

diferença entre cessão de crédito e cessão de débito
purgar mora

exemplo de dação em pagamento
entediante

“tragedia de antigona”
antigona ismenia
“tragedia de antigona”

qual o caminho que deve ser seguido e mudar a realidade a africa nao e uma selva
pais mauritânia e como se veste

Houve uma denuncia contra o seu profille alegando usar dados ilegais e sua conta será banida em 72h por motivos de irregularidade.
se naum repassar (correntes)

postar no twitter pelo celular
frases de Alice no País das Maravilhas

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Vídeos no Google News

Ainda dentro da perspectiva de tentar dominar o mundo mostrar todos os lados da notícia, o Google News passou a agregar também vídeos jornalísticos. A partir de ontem, as notícias agregradas são acompanhadas de vídeos youtubados sobre o mesmo fato. Em um primeiro momento, a opção é oferecida em três versões do Google (EUA, Reino Unido e Irlanda). Há vídeos de empresas como CBS e Reuters.

[momento parêntese]
Desde ontem, também, alguns vídeos do YouTube passaram a ser exibidos com anúncios publicitários. O sistema é interessante porque faz a publicidade dentro do vídeo, sem interferir muito na exibição – eles poderiam, por exemplo, ter sido chatos e 1.0 e optado por colocar um pré-anúncio obrigatório de curta duração antes de cada vídeo…
[/momento parêntese]

Primeiro foram os comentários. Agora os vídeos. Quanto tempo até o Google passar também a efetivamente produzir conteúdo jornalístico? Já até imagino um jornal online com notícias enxutas, no melhor estilo minimalista Google. Com todo o arsenal de que eles dispõem (Google Maps, YouTube, Google Mashups), daria para fazer notícias realmente muito interessantes.

Em tempo: não sei até que ponto isso é novo, mas não tinha notado ainda… No Google News, é possível assinar feeds dos resultados das buscas por notícias. Por exemplo, um feed para todas as notícias de todos os jornais sobre o furacão Dean pode ser acessado neste endereço. Abre direto no Google Reader. E na parte superior da tela há a opção para assinar o feed. O interessante é que dá para criar um feed sobre qualquer assunto. Bem mais personalizável que um jornal online tradicional (que costuma oferecer feeds repartidos por editorias…).

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